sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Resultado da enquete sobre as Metas nos Bancos

Resultado da enquete realizada pelo Blog dos Bancários de Jundiaí e Região, mostra que a maioria dos bancários acham que as Metas impostas pelos bancos são impossíveis ou difíceis. Veja o quadro abaixo:

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Lançamento da Campanha Nacional 2010 - Regional 2 da FETEC

Vídeo de lançamento da Campanha Nacional 2010 nas cidades de Jundiaí, Bragança Paulista, Limeira e Registro, além das principais reivindicações da categoria bancária. As atividades fazem parte das Caravanas organizadas pela Federação dos Bancários da CUT - FETEC/CUT-SP.




Fonte: Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Campanha Nacional 2010: rodada sobre assédio moral termina em impasse


A primeira rodada de negociação do Comando Nacional dos Bancários com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que aconteceu nesta terça-feira, 24/8, terminou com impasse sobre dois pontos. Na reunião, que discutiu assédio moral, sindicalistas e banqueiros não chegaram a um acordo sobre a questão da preservação dos nomes de envolvidos em casos de assédio moral e também a cerca da participação do movimento sindical na elaboração do conteúdo do material que será utilizado no Programa de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho.

Esses pontos e outros que foram discutidos no encontro já haviam sido tratados anteriormente nas três rodadas de negociação da mesa temática sobre saúde do trabalhado este ano. “Foi bastante positivo que essas discussões não partam do zero. Ficou claro que o acúmulo debatido nas mesas temáticas será o marco inicial das negociações, o que mostra a valorização por parte da Fenaban dessas reuniões”, afirma Luiz César de Freitas, o Alemão, presidente da FETEC-CUT/SP. “Entretanto, continuamos divergindo sobre os mesmos pontos e não conseguimos evoluir ainda”.

Mobilização - Por conta do impasse, a reunião de hoje foi suspensa para que o assunto seja debatido por cada sindicato para uma tomada de decisão conjunta. Enquanto isso, o Comando Nacional marcou para o dia 31 de agosto o Dia Nacional de Luta e orienta que cada entidade intensifique a mobilização em suas bases, com destaque para discussões sobre assédio moral, metas abusivas e segurança bancária.


Calendário de negociações

1º e 2/9 - Saúde do trabalhador e segurança bancária

8 e 9/9 - Emprego e condições de trabalho

15 e 16/9 - Remuneração



Fonte: Fetec/CUT-SP

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Seis maiores bancos lucram R$ 21,7 bilhões e batem recorde no 1º semestre


O lucro dos seis maiores bancos do Brasil superou os R$ 20 bilhões no primeiro semestre deste ano. Somados, os lucros líquidos do Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, Santander, Caixa Econômica Federal e HSBC alcançaram a impressionante cifra de R$ 21,72 bilhões.

Esse valor supera em 15% o registrado no primeiro semestre de 2008 - antes da crise econômica mundial -, quando os mesmos seus bancos lucraram mais de R$ 18,8 bilhões. O montante deste ano também supera o do primeiro semestre de 2009 - R$ 16,84 bilhões - , período da crise, em 28,75%.

O recorde de lucro deve-se principalmente, como os próprios bancos divulgam, ao aumento do crédito, que é fruto direto do trabalho dos bancários. "A expansão do crédito só pode acontecer a partir do trabalho dos funcionários, que no seu dia-a-dia estão na batalha para vender aos clientes, muitas vezes sob pressão, os produtos do banco", ressalta a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira. Ela lembra ainda que as cifras mostram que os bancos não só devem como podem atender com folga as reivindicações dos bancários na Campanha Nacional Unificada 2010.

Bradesco

O Bradesco divulgou lucro líquido recorrente de R$ 4,5 bilhões nesse primeiro semestre, voltando a bater seu próprio recorde histórico. O resultado supera em 12,13% o do primeiro semestre de 2009, quando o Bradesco lucrou R$ 4,02 bilhões. O patrimônio líquido do banco, em junho, alcançou R$ 44,2 bilhões, um crescimento de 18,9% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, também bateu recorde, com lucro líquido de R$ 6,4 bilhões no primeiro semestre. Foi o maior valor registrado nos seis primeiros meses do ano em toda a história do sistema financeiro nacional.

Esse montante superou em 29,6% o obtido no primeiro semestre de 2009, quando o Itaú Unibanco lucrou R$ 4,9 bilhões, seu recorde anterior.

Santander

O lucro líquido do Santander nesse primeiro semestre foi de R$ 3,5 bilhões. Esse resultado elevou o Brasil ao patamar de melhor mercado do banco, ao lado do país sede, a Espanha. Os dois países respondem, cada um, por 22% do resultado mundial do Santander.

No mesmo período do ano passado, o Brasil era o segundo melhor mercado do Santander, com lucro líquido de R$ 1,01 bilhão e uma participação de 18% do total, atrás apenas da Espanha, com 27%. A tendência, segundo o presidente do banco, Fábio Barbosa, é que o Brasil supere a Espanha já no próximo trimestre.

Caixa

No semestre, o lucro líquido da Caixa Federal atingiu R$ 1,7 bilhão, crescimento de 44,1% em relação ao mesmo período de 2009, quando o banco divulgou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão.

O excelente resultado deve-se em grande parte às operações de crédito, que cresceram 50,3% em comparação com o primeiro semestre de 2009.

Banco do Brasil

O lucro líquido do Banco do Brasil foi de R$ 5,1 bilhões nesse primeiro semestre de 2010. Isso representa crescimento de 27,85% em relação ao mesmo período de 2009. O valor só foi menor que o do Itaú Unibanco.

Novamente, o extraordinário crescimento foi motivado pelo aumento do crédito, como afirmou o próprio banco.

HSBC

A filial brasileira do banco inglês foi a que mais aumentou seus lucros no primeiro semestre em relação a igual período do ano passado. Os R$ 423 milhões registrados nos primeiros seis meses de 2010 são 70,8% maiores do que os R$ 247 milhões do primeiro semestre de 2009.


Fonte: Seeb São Paulo

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Lucro da Caixa atinge R$ 1,7 bi no semestre. Bancários cobram valorização


A ciranda financeira favorável aos bancos brasileiros – potencializada pela não aprovação do artigo 192 da Constituição Federal, que regulamenta o sistema bancário nacional – continua gerando lucros bilionários. O exemplo mais recente é o resultado alcançado pela Caixa Econômica no primeiro semestre de 2010. Divulgado nesta quinta-feira (12), o lucro líquido da empresa atingiu R$ 1,7 bilhão, montante 44,1% superior em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 1,158 bilhão).

“Diante desse extraordinário resultado, fruto do esforço dos empregados da Caixa, esperamos que a direção da empresa reconheça o trabalho dos empregados e sua parte no alcance desse desempenho e atenda as reivindicações da pauta da Campanha Nacional 2010, já entregue aos representantes do banco”, cobra Enilson da Silva, diretor do Sindicato e funcionário da Caixa.

No segundo trimestre do ano, a Caixa apresentou ganho de R$ 890 milhões, 14,5% maior que o número do ano passado (R$ 706 milhões). De acordo com comunicado enviado pelo banco, o resultado é fruto de uma expansão de crédito de 50,3% sobre junho do ano passado. O saldo em 31 de junho atingiu R$ 149,2 bilhões. Isso permitiu à instituição um ganho de 2 pontos percentuais de fatia de mercado, fechando o semestre com 9,75% do total do sistema financeiro.

O destaque foi o setor de habitação, responsável por mais de metade da carteira total, que avançou 58% em um ano, para R$ 86,9 bilhões. Com isso, a participação da Caixa em financiamento imobiliário chegou a 75,9% do mercado, um aumento de 3,4 pontos percentuais sobre junho de 2009.

Fonte: Com informações do G1, Valor Online e Reuters

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Bancários questionam venda de apólices de seguro no HSBC pelo caixa eletrônico

Além da venda de títulos de capitalização e seguros de proteção ao crédito, o HSBC irá também investir na venda de apólices de seguros aos clientes por meio do auto-atendimento. A novidade foi anunciada nesta quarta-feira, 11 de agosto, por Fernando Moreira, presidente da HSBC Seguros, ao Jornal Brasil Econômico.

Atualmente, nos casos da contratação de empréstimo pessoal, o serviço é oferecido ao cliente de forma casada. A venda é realizada no terminal de auto-atendimento mesmo sem a sua solicitação, sendo tal prática alvo de denúncias nos órgãos de defesa do consumidor. "É muito temerário contratar um serviço destes pelo caixa eletrônico, pois requer muitas informações e detalhamento de coberturas, o que necessita de um atendimento personalizado", alerta Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

Outro problema que certamente acontecerá é o aumento no volume de reclamações diante da facilidade da contratação e extrema dificuldade no ressarcimento de sinistros, como já é comum nos casos de apólices de seguro.

Além do seguro ser um custo extra elevado na contratação do financiamento, os clientes reclamam das altas taxas de juros cobradas pelo banco. "O cliente contrata um serviço de garantia ao banco, então porque as taxas são tão altas?", questiona Miguel.

"Portanto, é fundamental que o cliente busque mais informações antes de contratar o serviço, e se possível que tenha orientação de um bancário ou corretor para que não seja prejudicado quando tiver que ser ressarcido", conclui Miguel.

Fonte: Contraf-CUT

TST condena Bradesco a pagar diferenças de promoções por merecimento

Considerando existir omissão do Bradesco em realizar uma avaliação de desempenho anual dos trabalhadores, a Seção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-I) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) restabeleceu sentença que havia deferido a uma funcionária do Banco Bradesco o recebimento de diferenças salariais referentes a promoções anuais por merecimento.

O Plano de Cargos e Salário de 1990 do Bradesco havia estabelecido que os trabalhadores obteriam um avanço salarial em seu cargo, a partir de uma prévia avaliação de desempenho realizada anualmente pela empresa.

Com isso, uma trabalhadora propôs ação trabalhista alegando possuir o direito de receber diferenças salariais relacionadas a essas promoções estabelecidas no Plano de Cargos - não efetivadas justamente por omissão da empresa em não realizar as avaliações de desempenho.

O juiz de primeiro grau deferiu o pedido da trabalhadora e condenou a empresa ao pagamento das diferenças salariais decorrentes das promoções anuais. Diante disso, o Bradesco recorreu ao Tribunal Regional da 5ª Região (BA), que reformou a sentença.

Para o TRT, a omissão do empregador quanto às avaliações não levou, necessariamente, a perda do direito a uma função superior ou melhores condições salariais. Para o TRT, a avaliação não traz a certeza de que o trabalhador irá ascender funcionalmente, mas expressa mera expectativa de direito.

Inconformada, a trabalhadora recorreu ao TST. A Quarta Turma, contudo, não conheceu de seu recurso de revista. Novamente, a funcionária recorreu, agora à Seção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-I), por meio de recurso de embargos.

Ao analisar o caso, a SDI-I conheceu do recurso de embargos e concedeu o pedido da trabalhadora. Para o relator, ministro Lelio Bentes Corrêa, a empresa obrigou-se a realizar as avaliações de desempenho, uma vez que se fixou esse requisito para se conceder o avanço salarial.

O relator destacou que o gozo do direito assegurado ficou inviabilizado pela omissão do empregador, presumindo-se, então, implementada a circunstância para receber a promoção, com pertinência ao que estabelece o artigo 129 do Código Civil de 2002 - segundo qual se considera realizada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer. Para o ministro, não representa um elemento central a questão sobre a maliciosidade da empresa, pois basta a constatação de que o gozo do direito ficou obstado pela omissão da empresa.

Assim, a SDI-I, por maioria, deu provimento ao recurso de embargos da trabalhadora e restabeleceu a sentença que havia deferido as diferenças salariais decorrentes de promoções a que teria direito. (RR-125300-79.2004.5.05.0191-Fase Atual:E-ED)


Fonte: TST

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Bancário do BB é descomissionado no Rio, sofre ataque cardíaco e morre

Com quase trinta anos de trabalho no BB e perto de se aposentar, Luiz Carlos nunca esperava pelo que lhe aconteceu. De gerente administrativo da agência Assembleia, no Rio de Janeiro, foi descomissionado, perdendo a posição de segundo gestor da unidade para retornar ao cargo de escriturário. Além de uma perda salarial importante, o bancário sofreu com a humilhação de ser rebaixado. O motivo: não cumprimento de metas.

A vergonha e os muitos sentimentos negativos foram demais para o coração de 54 anos. O descomissionamento aconteceu numa quinta-feira. O fim de semana foi difícil, com um mal-estar constante. Na segunda-feira o estado de saúde de Luiz Carlos se agravou e, na terça, o bancário veio a falecer, vítima de um ataque cardíaco.

Os colegas ficaram indignados. O assédio moral imposto pelo BB acontece em todos os níveis, em função de metas de venda cada dia mais agressivas. É preciso vender cada vez mais, e os produtos a serem oferecidos são definidos por uma administração central sem considerar as especificidades de cada praça.

Em todo o país, bancários estão sofrendo com esta miopia da direção do banco e têm havido descomissionamentos e até demissões de trabalhadores que ainda estão na fase do estágio probatório. "Temos notícia de que, só este ano, dois concursados foram demitidos. Os descomissioamentos também estão se tornando cada vez mais comuns", relata Carlos Souza, representante do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

O Sindicato já mobilizou os dirigentes para tratarem do caso de Luiz Carlos. "Estamos prestando nossa solidariedade à família e aos colegas do bancário e não vamos descansar enquanto não identificarmos os responsáveis pelo descomissionamentos", informa o sindicalista.

Uma manifestação está sendo preparada para esta sexta-feira na agência de lotação do trabalhador morto e o coletivo do BB no município solicita a adesão dos trabalhadores do interior do estado. "Pedimos que todos os bancários do BB no estado vistam preto na sexta-feira, em sinal de luto pelo colega. O assédio moral e as decisões arbitrárias acontecem em todo lugar", convoca Carlos.

O sindicalista ressalta que é fundamental a mobilização dos funcionários do banco em todo o país para combater esta situação. Para o dirigente, este é o momento de intensificar a unidade dos trabalhadores do BB, a partir da indignação pela morte de Luiz Carlos.

"Só com a unidade teremos condição de pressionar o banco a dar um basta na violência organizacional que já chegou a matar um funcionário. "Ou o BB para com o assédio moral, as demissões e os descomissionamentos, ou nós paramos o BB no Rio de Janeiro", anuncia.


Fonte: Seeb Rio

Bancários entregam pauta de reivindicações à Fenaban nesta quarta-feira 11


O Comando Nacional dos Bancários entregará nesta quarta-feira 11 a pauta de reivindicações da Campanha 2010 à Fenaban. O encontro será às 11h30 na sede da Federação dos Bancos, em São Paulo.

"Os bancários estão com grande expectativa em relação às negociações deste ano, uma vez que o país está passando por um período de grande crescimento econômico e a situação dos bancos é melhor ainda, como mostram os balanços. É preciso repartir esses ganhos com a sociedade e com os trabalhadores", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

A pauta de reivindicações foi aprovada pela 12ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada no Rio de Janeiro entre 23 e 25 de julho após um amplo processo democrático de discussão com a categoria. E referendada pelas assembléias dos sindicatos dos bancários de todo o país. Veja as principais reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2010:

Remuneração e Previdência

- Reajuste salarial de 11% (inflação do período mais 5% de aumento real).

- Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4 mil para cada funcionário

- Piso salarial no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 2.157,88).

- Elevação do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá para o valor de um salário mínimo para cada item

- Previdência Complementar para todos os bancários

Emprego

- Mais contratações

- Ampliar a contratação de mulheres, negros e pessoas com deficiência, garantindo igualdade de oportunidades

- Garantia de emprego

- Reversão das terceirizações

- Qualificação e requalificação profissional


Saúde do Trabalhador

- Fim das metas abusivas

- Combate ao assédio moral

- Prevenção contra os riscos de adoecimentos

- Programa de Reabilitação Profissional em todos os bancos

- Promoção da saúde da mulher

- Assistência médica, hospitalar, odontológica e medicamentosa

- Manutenção de todos os direitos aos afastados por problemas de saúde


Segurança Bancária

- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros ou extorsões

- Ampliação dos equipamento de prevenção

- Adicional de risco de vida de 30% para agências, postos e tesouraria

- Proibição de transporte de valores e guarda das chaves pelos bancários

- Estabilidade provisória para vitimas de assaltos, sequestros e extorsões


Sistema Financeiro

- Regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal

- Regulamentação da remuneração dos executivos

- Democratização e ampliação do Conselho Monetário Nacional (CMN)

- Regulamentação do papel social dos bancos

- Fim dos correspondentes bancários

- Fortalecimento dos bancos públicos

Fonte: Contraf-CUT