Trabalhadores e movimentos sociais tomam as ruas em todo o país no Dia Nacional de Lutas. Em Jundiaí, os atos congregaram 13 sindicatos, entidades estudantis e a Associação dos Aposentados e tiveram início às 4h da madrugada de quinta-feira (11), no Distrito Industrial.
Por volta do meio dia os manifestantes seguiram em passeata pela rodovia Anhanguera até o centro da cidade, onde o ato foi finalizado em frente à Catedral.
As pautas das manifestações encabeçadas pelas entidades sindicais são: Fim do Fator Previdenciário, Jornada de 40 horas semanais sem redução salarial, Reajuste digno para os aposentados, Mais investimentos em saúde, educação e segurança, Transporte público de qualidade, Fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização, Reforma Agrária, e Fim dos leilões do petróleo.
Duglas Yamagata, presidente do Sindicato dos Bancários afirmou que o resultado dos atos foi bastante positivo e que serviram para mostrar à sociedade e ao governo a força da união dos trabalhadores de todas as categorias. "Esperamos agora que nossas exigências sejam ouvidas principalmente pelo congresso nacional no sentido de buscar soluções para melhorar a vida dos trabalhadores e excluir projetos que visam precarizar as relações de trabalho e os benefícios, caso contrário vamos parar o Brasil", alerta.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Sindicato realiza ato no calçadão contra o Projeto de Lei da “terceirização”
O Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região realizou um ato em frente às
agências do Santander, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil no calçadão da região central da
cidade a fim de conscientizar os trabalhadores sobre os perigos contidos no
Projeto de Lei 4330, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que
permite a terceirização total dos postos de trabalho, independente da categoria
do trabalhador.
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Douglas Yamagata explica aos bancários os perigos do PL 4330 |
Douglas Yamagata, presidente do Sindicato, afirma que esse projeto vem ao
encontro dos interesses de latifundiários, empresários, banqueiros e donos dos
meios de comuicação no sentido de precarizar ainda mais as relações trabalhistas
e acabar com os direitos conquistados pelos trabalhadores, como PLR, convênio
médico, vale alimentação, etc.
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Ato contra o PL 4330 mobilizou os trabalhadores das agências do calçadão |
“Aprovado esse projeto, todos os trabalhadores poderão ser terceirizados,
inclusive os que praticam atividades-fim. Hoje só podem ser terceirizados os que não praticam atividades-fim, como
faxineiros, segurança, etc”, explica Douglas.
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Em gesto simbólico, bancários votam contra o Projeto de Lei da terceirização |
Segundo ele, um trabalhador terceirizado ganha, em média, 75% a menos que
um trabalhador contratado normalmente. “Esse Projeto permite também que as
empresas terceirizadas contratem outras empresas, ou seja, vão terceirizar a
terceirização, o que é mais grave ainda. Além disso, caso seja aprovado o PL, as
empresas que contratam os serviços terceirizados passam a não responder mais
como co-responsáveis em caso de processos trabalhistas. Se não bastasse tudo
isso, o trabalhador terceirizado também não terá mais lugar fixo para trabalhar
e poderá ser enviado para qualquer posto de trabalho ao bel prazer do patrão”,
denuncia Douglas.
No final do ato, foi realizada uma assembleia simbólica com os bancários
que votaram em massa contra o Projeto 4330.
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