A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários neste sábado (9/10), nova proposta que inclui reajuste de 9,82% para o piso salarial, 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 4.100 (e um valor fixo de R$ 266,50 para os salários superiores a esse valor). Propôs também 6,5% de reajuste para a PLR e todas as verbas salariais e auxílios.
Para o Comando Nacional, é inaceitável o teto de R$ 4.100. Isso significa que quem ganha acima de R$ 6.212 terá reajuste abaixo da inflação do período. O Comando considera insuficiente o índice de reajuste do piso da categoria em 9,82% e considera muito rebaixado índice de reajuste de 6,5% sobre a PLR, pois é preciso que os bancos aumentem a distribuição da PLR em relação ao ano passado, mediante a alta lucratividade dos bancos.
A Fenaban pediu a suspensão temporária das negociações e a retomada ficou agendada para segunda-feira, dia 11, às 11h, e se sinalizaram que apresentarão proposta sobre assédio moral e segurança bancária.
A greve continuará nesta segunda-feira em toda região de Jundiaí e a tendência é de que outras agências venham a aderir. A greve dos bancários já é considerada uma das maiores das última duas décadas.
Protesto contra pedido de prisão de dirigentes
O Comando Nacional fez um protesto veemente à Fenaban contra a postura do Itaú de solicitar a prisão do presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília. Rodrigo Britto é membro do Comando Nacional. Outros bancos estão fazendo a mesma coisa contra dirigentes sindicais e trabalhadores em greve em vários Estados. O Comando disse que a prática antissindical é inaceitável em uma sociedade democrática onde o direito de greve está assegurado na Constituição.
Negociações nos bancos públicos federais
Devido as negociações com a Fenaban na segunda-feira, às 11h, as reuniões sobre as pautas específicas do Banco do Brasil e da Caixa não acontecerão mais às 10h. Serão realizadas ao final das negociações com a Fenaban.
A nova proposta da Fenaban
Novo piso salarial: R$ 1.180 (reajuste de 9,82%)
Reajuste de salários: 6,5% até R$ 4.100.
Reajuste para salários acima de R$ 4.100: R$ 266,50 fixos.
PLR: reajuste de 6,5%, tanto para a regra básica quanto para o adicional.
Reajuste dos benefícios e verbas salariais: 6,5%.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região com informações da Contraf-CUT
Fenaban só pode estar de brincadeira... INACEITÁVEL !!! é uma pena que quem sofra tanto com essas palhaçadas é a grande massa, o povo... que infelizmente não tem culpa de nada...
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